terça-feira, 13 de novembro de 2018

















                                                 Uádi é rio seco meu rimão. A gente anda por dentro dele, n´areia quente, os pés cansados, a boca seca, barriga roendo, suor correndo, em busca d´água. Cava e cava e nada. Aqui, ali, uma vaca morta, sendo comida pelos saprófagos, animais, insetos, alimentando-se de sua carne, aquela morrinha no ar. Quase nenhum piar de pássaros, fugidos da seca, apenas o zumzumzum de urubus, limpadores do sertão. Qui sole quente. 

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