Seu moço, eu sou lá do sertão, do interior, bem lá do mato, a catinga, o roçado, o meu trato. De lá quase não saio, aqui, não tenho amigo, aqui, posso dizer, eu vivo, mas vivo contrariado. Me faz falta ovo fresco de galinha, batido com farinha e fritado no toucinho, trincando nos dentes o torresmo, bebendo da moringa a água fria. Ah, seu moço, eu quase não sei de nada, sou como rês desgarrada, nessa multidão, boiada caminhando a esmo.
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